Quando se trata de trauma ocular a atenção deve ser redobrada. Uma queda, pancada e até mesmo um cisco pode causar desde um simples desconforto até um problema mais sério de visão.
Chamamos de trauma ocular um acidente de pequena ou grande gravidade que afeta um ou os dois olhos. Um trauma ocular pode ocorrer em ambientes onde nos sentimos seguros, como dentro de casa, no ambiente de trabalho, na prática de esportes e acidentes de carro.
Os cuidados também estão relacionados a faixa etária. As crianças precisam de uma atenção especial na prevenção de acidentes. Já na terceira idade, as quedas estão em posição de destaque, nos ambientes de trabalho são geralmente causados pela falta de uso de equipamentos de proteção. Nos esportes, os traumas acontecem por contato, pancadas ou bolas.
O trauma que resulta de uma contusão, uma batida ou uma colisão contra o olho é o mais comum e pode gerar desde um simples arranhão na córnea até um descolamento da retina, desencadeando uma catarata precoce ou glaucoma, dependendo da gravidade. Além do trauma contuso, há o perfurante que, consiste no corte ou perfuração do globo ocular por algum corpo estranho ou queimaduras.
Apesar de estar protegido dentro do crânio pela órbita e pelas pálpebras e cílios, a estrutura ocular é bastante delicada. Quando uma pessoa sofre um trauma ocular, os fluidos produzidos pelo olho são alterados. Assim se há um aumento na produção e uma dificuldade de escoamento desses fluidos, a pressão intraocular aumenta, e há possibilidade de desenvolver glaucoma.
Os sintomas do trauma ocular dependem da parte do olho afetada e da extensão do ferimento. Qualquer trauma envolvendo a visão deve ser examinado por um oftalmologista, que poderá determinar se o olho foi afetado e que tratamento precisa ser seguido.
Fonte: revista VejaB/15/ano 06/2018
